A raridade da Neuropatia Sensitiva Autonômica Hereditária (HSAN), fez com que Taymara passasse por uma verdadeira odisseia até ao diagnóstico definitivo. Consultas com psicólogos, neurologistas, cardiologistas, médicos de todas as especialidades, nenhum caminho era apontado.
Com o passar dos anos os sintomas da síndrome foram se acumulando e com isso a saúde dela se agravava dia após dia. Os desmaios passaram a ocorrer constantemente, até que certo dia, Taymara sofreu sua primeira parada respiratória, um susto, que levou a família a procurar um pronto-socorro.
Ao chegar ao hospital o médico imediatamente indagou a mãe: "Que tipo de droga sua filha usa?" desacreditando no que ouvira, a mãe respondeu "Drogas usa o senhor ou a sua mãe, sei que minha filha não usa nada". O médico retrucou "Mães, nunca sabem de nada mesmo" a partir dai a luta foi para evitar que o médico fosse morto por Fátima, a mãe de Taymara. Foram feitos exames básicos que comprovaram que Taymara não se utilizou de nenhum tipo de droga ilicita ou alcool, o que chocou o médico e fez com que ele não soubesse explicar o motivo da parada respiratória. Taymara recobrou a consciência por si só, ou por algum ato divino. Sendo a mãe espiritualista, passou a levar a filha a diversos centros de cura, templos, todas as religiões, incluindo a católica e a evagélica. A coisa só piorava, as convulsões e paradas respiratórias só aumentavam. Em uma dessas convulsões, Taymara estava sozinha com o primo Joaquim, que gritou por socorro, Sem saber o que fazer, desesperado ele começou a passsar mal, nunca havia visto tamanha crise. Fátima e sua fiel escudeira Cristiane adentraram ao quarto, se depararando com Joaquim girando, girando, girando, arrancando as roupas até ficar somente de cuecas e com Taymara na cama, desmaiada, um momento de quase morte que hoje para a familía, virou motivo de piada.
Taymara (ao centro), acompanhada de Cristiane e Joaquim
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