O caminho de Taymara e sua familia na busca por respostas foi árduo passando por vários exames exaustivos, como a eletroneuromiografia, Tilt-test, biopsia de pele, investigação de hiperidrose, doppler transcraniano, biopsia de nervos, balanço hidrico e exames de rotina em geral. Alguns destes testes, mostraram a evolução da doença, com a detecção de degeneração das fibras mielinas de pequeno porte por meio da biopsia de nervos.
As fibras mielinas de pequeno porte são responsáeis pelas sensações térmicas e dores no corpo. Já as fibras mielinas de grande porte, são responsáveis pela parte muscular e mutilidade do corpo humano.
Sebe-se até o momento que existem alguns tipos de HSAN com seus sintomas determinados, tipos que se devidem em alguns sub-tipos, o que torna dificultoso um diagnóstico mais preciso.
O maior problema nos casos de Taymara e seu irmão Felipe é que eles não apresentam sintomas relacionados a apenas um determinado tipo de HSAN, no caso deles a doença é tão rara que engloba um pouco de cada tipo já catalogado.
O que tranquilizava a mãe Fátima eram as afirmações dos médicos de que a doença em si não mata, mas pode deixar algumas pessoas em estado vegetativo. Porém o caso de Taymara aos poucos foi tornando-se diferenciado, alguns sintomas que podem ser fatais surgiram, como bradicardia, paradas respiratórias e bruscas variações de pressão arterial. O HSAN é uma doença que até hoje tem poucos estudos a seu respeito. Por isto este blog não se aprofundará tanto no lado cientifico. Esse é apenas um resumo do histórico dos casos de Taymara e Felipe. Com todas essas dificuldades Taymara e alguns familiares conseguem ainda viver uma vida prticamente normal.
Taymara e Felipe juntos, felizes, lutando pela vida